Toda a paisagem é artificial, conquanto o homem a olhe. Se a não olhasse não seria paisagem. Pensar paisagem é um exercício ontológico já que do que se trata é de pensar os limites do ser. No gesto do traçar os contornos do que é, estabelece por exclusão o que não-é: a paisagem.
Toda a paisagem é artificial porque do todo se subtraiu uma das partes. Só o todo é natural. Como nada disto acontece senão na dimensão mental, trata-se de um artifício, não de uma abominação.
Toda a paisagem é artificial porque do todo se subtraiu uma das partes. Só o todo é natural. Como nada disto acontece senão na dimensão mental, trata-se de um artifício, não de uma abominação.